Por Cristiano Gomes e Pedro de Grammont
O quarto dia da oficina “Criação, construção, vocalização e interpretação teatral com bonecos de luva”, coordenada por Eduardo Dias e Mauro Carvalho, foi de muita produção e criatividade na Casa de Cultura, localizada no centro histórico de Mariana.
Segundo Eduardo Dias, intérprete do palhaço Furreca, que trabalha há um ano e meio com Catin Nardi, curador da Mostra de Bonecos, a oficina começou como mostra no Festival de Inverno de Ouro Preto. Dois a três meses depois, os participantes se encontraram novamente para participarem da oficina de interpretação e logo após, montaram espetáculos. “Isso que deu força para montar a Mostra de Bonecos”, comenta Eduardo.
Quando perguntado sobre a sensação de trabalhar com bonecos, o ator comenta: “Muita gente fala que da mesma forma que a gente dá vida aos bonecos, eles também dão vida para gente. Com o títere, sempre se pergunta quem manipula quem. O boneco de luva, dizem que é boneco encarnado, porque tem sangue correndo dentro dele.”
Para Graça Caixeta, que veio de Belo Horizonte para participar da Mostra, o clima entre os participantes foi de descontração durante a montagem dos bonecos. “Quando a gente está junto parece que se conhece há bastante tempo e vai compondo uma família”, disse. Graça construiu um boneco em homenagem à uma antiga personalidade de Mariana chamada “Vazinguintom”. Conhecido por não conseguir pronunciar seu nome verdadeiro, "Washington", que só veio a falar quando chegou o primeiro jornal na cidade que continha uma notícia sobre o presidente americano George Washington.
A participante Luz Marina, moradora da cidade que trabalha com coleta seletiva e reciclagem de lixo, fabricou a boneca Marinalva que, segundo ela, é uma menina do quilombo que gosta de afirmar suas origens “A briga da Marinalva é que, por ser morena, ela tem que bater o pé falando que é negra, ela fica indignada”, afirma Marinalva. Sobre a experiência, ela diz: “É muito chique poder dar vida ao personagem, que depois que está montado e já tem um nome, você não consegue nem mudar mais esse nome, é igual filho.”
Segundo Eduardo Dias, intérprete do palhaço Furreca, que trabalha há um ano e meio com Catin Nardi, curador da Mostra de Bonecos, a oficina começou como mostra no Festival de Inverno de Ouro Preto. Dois a três meses depois, os participantes se encontraram novamente para participarem da oficina de interpretação e logo após, montaram espetáculos. “Isso que deu força para montar a Mostra de Bonecos”, comenta Eduardo.
Quando perguntado sobre a sensação de trabalhar com bonecos, o ator comenta: “Muita gente fala que da mesma forma que a gente dá vida aos bonecos, eles também dão vida para gente. Com o títere, sempre se pergunta quem manipula quem. O boneco de luva, dizem que é boneco encarnado, porque tem sangue correndo dentro dele.”
Para Graça Caixeta, que veio de Belo Horizonte para participar da Mostra, o clima entre os participantes foi de descontração durante a montagem dos bonecos. “Quando a gente está junto parece que se conhece há bastante tempo e vai compondo uma família”, disse. Graça construiu um boneco em homenagem à uma antiga personalidade de Mariana chamada “Vazinguintom”. Conhecido por não conseguir pronunciar seu nome verdadeiro, "Washington", que só veio a falar quando chegou o primeiro jornal na cidade que continha uma notícia sobre o presidente americano George Washington.
A participante Luz Marina, moradora da cidade que trabalha com coleta seletiva e reciclagem de lixo, fabricou a boneca Marinalva que, segundo ela, é uma menina do quilombo que gosta de afirmar suas origens “A briga da Marinalva é que, por ser morena, ela tem que bater o pé falando que é negra, ela fica indignada”, afirma Marinalva. Sobre a experiência, ela diz: “É muito chique poder dar vida ao personagem, que depois que está montado e já tem um nome, você não consegue nem mudar mais esse nome, é igual filho.”
Confira a programação da mostra-resultado da oficina - Intervenção Mostra Bonecos:
2 de setembro (sexta-feira)
9h – Asilo Lar Santa Maria
9h – Asilo Lar Santa Maria
14h – Creche Casinha de Nazaré
3 de setembro (sábado)16h – Adro da Igreja Nossa Senhora Aparecida, bairro Cabanas
19h30 - Clube Marianense - Ingresso 1 litro de leite
4 de setembro (domingo)
11h - Praça Gomes Freire
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Foto: Leo Lopes |
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